segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Sacos Plasticos e Residuos Sólidos causam enchentes na Baixada Santista.

Com a chuva forte e a quantidade de residuos sólidos,plasticos provocam enchentes e causam danos a moradores e turistas na baixada Santista.
A Defesa Civil pede que a população se previna e observe se houver rachaduras em muros,casas e prédios que liguem para 199 para ser feita uma pericia no local.
A maior causa dos problemas relacionados as enchentes e desmoronamentos são os plasticos e residuos sólidos jogados em bueiros,rios,praias,mangues e mares que entopem e poluem o meio ambiente em que permanecem.
Por isso reciclar os residuos sólidos é o melhor a fazer para evitar problemas em epocas de chuvas intensas.
Preserve a ultima praia virgem do litoral norte SP Itaguaré-Bertioga-SP.
Recicle os Residuos Sólidos e limpe praias,rios,mares,lagos e mangues e um bem para que desastres sejam evitados.
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domingo, 3 de julho de 2011

Dia vinte e nove de julho 2011, nove hs Casa Cultura Bertioga Formação CCPERB

Dia vinte e nove de julho ,nove hs na Casa da Cultura Bertioga Formação do Conselho Consultivo do Parque Estadual Restinga Bertioga ,compareçam a natureza precisa de vcs.
E a praia de Itaguaré a ultima praia virgem do Estado de São Paulo,com biodversidade , fauna e flora um
hot-spot dependem não de um ,mais de muitos a favor da preservação da natureza.
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Em memoria das 30 Arvores Cortadas Praia Enseada Bertioga-SP

A ÁRVORE DOS MEUS AMIGOS


    Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos.

    Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.

    O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida.

    Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.

    Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.

    Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...

    Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então e chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.

    Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.

    Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
    O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. 
    Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.

    Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.
Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...
Hoje e Sempre... simplesmente porque: "Cada pessoa que passa  em nossa  vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.  Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso".

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Refugios ameaçados

Refúgios ameaçados09/06/2011
Por Elton Alisson
Agência FAPESP – A diminuição das Áreas de Proteção Permanente (APPs) e de reserva legal no Brasil, proposta pelo projeto de reforma do Código Florestal aprovado em 25 de maio na Câmara dos Deputados, pode resultar na eliminação de pequenos fragmentos de mata ciliar e de propriedades rurais que são cruciais para a sobrevivência de animais como os anfíbios.
Isso porque essas espécies utilizam as áreas remanescentes de floresta como refúgio durante a estação seca e como corredores para se deslocar e buscar alimentos. O alerta foi feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), ligados ao programa BIOTA-FAPESP, em carta publicada na edição de 27 de maio da revista Science.
Na carta, os pesquisadores chamam a atenção para o fato de que a existência de pequenos fragmentos da Floresta Estacional Semidecidual – a porção da Mata Atlântica que ocupa no interior do país áreas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná – aumenta significativamente a diversidade de anfíbios, baseados nos resultados de uma pesquisa de doutorado realizada pelo biólogo Fernando Rodrigues da Silva no âmbito do Projeto Temático “Fauna e flora de fragmentos florestais remanescentes no noroeste paulista: base para estudos de conservação da biodiversidade”, apoiado pela FAPESP.
Em sua pesquisa, intitulada “A influência de fragmentos florestais na dinâmica de populações de anuros no noroeste do Estado de São Paulo”, realizada com Bolsa da FAPESP, Silva colocou poças artificiais próximas a seis fragmentos florestais da região noroeste paulista, com diferentes extensões, para analisar a diversidade de anfíbios presentes neles.
Com isso, o pesquisador constatou que os fragmentos de floresta com 70 a 100 hectares apresentam alta diversidade de anfíbios durante o período de reprodução das espécies, em que elas saem de seus hábitats naturais para se reproduzir.
“A diminuição das APPs e áreas de reserva legal, como pretende o projeto de reforma do Código Florestal, pode eliminar os fragmentos florestais e afetar a diversidade de espécies que ocorrem próximas a eles”, disse Silva à Agência FAPESP.
Segundo ele, não se imaginava que os fragmentos florestais fossem tão importantes para espécies consideradas de área aberta (que vivem fora da mata), como os anfíbios da região noroeste do estado. Porém, a pesquisa demonstrou que, mesmo que essas espécies se reproduzam em área aberta, em momentos específicos de seus ciclos de vida esses animais recorrem aos fragmentos florestais para se alimentar, procurar abrigo na estação seca e se deslocar.
Em função disso, a redução de áreas remanescentes de florestas pode promover o fenômeno da “separação do hábitat”, que é reconhecido como ameaçador especialmente para anuros (sapos, rãs e pererecas). O processo ocorre quando os ambientes que os animais usam para se alimentar e se reproduzir são desconectados, resultando em um ambiente mais hostil durante a migração e a dispersão.
“Se forem preservados os fragmentos florestais, também é possível preservar a diversidade de espécies de anfíbios no entorno deles”, afirmou Silva.
Essas áreas remanescentes de floresta atuam em vários serviços ecossistêmicos. Entre eles estão aumentar a quantidade de polinizadores para as lavouras, controlar as pragas e manter os regimes hidrológicos e a qualidade da água, que são críticos para a existência não só de anfíbios, mas para muitas outras espécies, em geral.
Sem fragmentos
Na carta, os pesquisadores destacam que, no interior do Estado de São Paulo, a expansão das colheitas de cana-de-açúcar para produzir etanol está levando à eliminação dos corpos d’água próximos aos fragmentos de floresta, colocando sob ameaça os anfíbios, que usam esses ambientes para se reproduzir.
“Ainda não fizemos um estudo para observar o impacto do cultivo da cana-de-açúcar na diversidade de anfíbios. Mas o que constatamos é que quando se eliminam as áreas de pasto para cultivar cana são extinguidos os corpos d’água, como os açudes, que os anfíbios utilizam para se reproduzir. E estamos percebendo que esses ambientes estão desaparecendo no noroeste paulista”, disse.
O que ainda continua existindo na região, segundo Silva, são grandes represas onde há muitos peixes. Mas muitos anfíbios não utilizam esses ambientes para se reproduzir, porque os peixes comem os ovos e os girinos.
Os pesquisadores que assinam a carta enfatizam que, embora estejam tentando mostrar o valor dos pequenos fragmentos de floresta para a preservação de diversas espécies, isso não significa dizer que possa ser diminuído o tamanho das áreas maiores.
“Quanto maior o tamanho dos fragmentos de floresta, melhor para essas espécies. Mas mesmo os pequenos fragmentos são fundamentais e não podem ser desmatados. E, diminuindo o tamanho das APPs e das reservas legais, como propõe o projeto de reforma do Código Florestal, esses fragmentos florestais irão desaparecer”, ressaltou Denise de Cerqueira Rossa Feres, professora do Departamento de Zoologia e Botânica da Unesp, campus de São José do Rio Preto, que orientou Silva em seu doutorado e também assina a carta publicada na Science com Silva e Vitor Hugo Mendonça do Prado, do Departamento de Zoologia da Unesp em Rio Claro.
A carta “Value of Small Forest Fragments to Amphibians” (DOI:10.1126/science.332.6033.1033-a), de Fernando Rodrigues da Silva e outros, pode ser lida por assinantes da Science em www.sciencemag.org/content/332/6033/1033.1.full?sid=b4f98ec9-4a64-49b5-9ba3-db8e197cdd8f .

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O preço de não escutar a natureza

O cataclisma ambiental, social e humano que se abateu sobre as três cidades serranas do Estado do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, na segunda semana de janeiro, com centenas de mortos, destruição de regiões inteiras e um incomensurável sofrimento dos que perderam familiares, casas e todos os haveres tem como causa mais imediata as chuvas torrenciais, próprias do verão, a configuração geofísica das montanhas, com pouca capa de solo sobre o qual cresce exuberante floresta subtropical, assentada sobre  imensas rochas lisas que por causa da infiltração das águas e o peso da vegetação provocam  frequentemente deslizamentos fatais.
Culpam-se pessoas que ocuparam áreas de risco, incriminam-se políticos corruptos que destribuíram terrenos perigosos a pobres, critica-se o poder público que se mostrou leniente e não fez obras de prevenção, por não serem visíveis e não angariarem votos. Nisso tudo há muita verdade. Mas nisso não reside a causa principal desta tragédia avassaladora. 
A causa principal deriva do modo como costumamos tratar  a natureza. Ela é generosa para conosco pois nos oferece tudo o que precisamos para viver. Mas nós, em contrapartida, a consideramos como um objeto qualquer, entregue ao nosso bel-prazer, sem nenhum sentido de responsabilidade pela sua preservação nem lhe damos alguma retribuição. Ao contrario, tratamo-la com violência, depredamo-la, arrancando tudo o que podemos dela para nosso benefício. E ainda a transformamos numa imensa lixeira de nossos dejetos.
Pior ainda: nós não conhecemos sua natureza e sua história. Somos analfabetos e ignorantes da história que se realizou nos nossos lugares no percurso de milhares e milhares de anos. Não nos preocupamos em conhecer a flora e a fauna, as montanhas, os rios, as paisagens, as pessoas significativas que ai viveram, artistas, poetas, governantes, sábios e construtores. 
Somos, em grande parte, ainda devedores do espírito científico moderno que identifica a realidade com seus aspectos  meramente materiais e mecanicistas sem incluir nela, a vida, a consciência e a comunhão íntima com as coisas que os poetas, músicos e artistas nos evocam em suas magníficas obras. O universo e a natureza possuem história. Ela está sendo contada pelas estrelas, pela Terra, pelo afloramento e elevação das montanhas, pelos animais, pelas florestas e pelos rios. Nossa tarefa é saber escutar e interpretar as mensagens que eles nos mandam. Os povos originários sabiam captar cada movimento das nuvens, o sentido dos ventos e sabiam quando vinham ou não trombas d’água.  Chico Mendes com quem participei de longas penetrações na floresta amazônica do Acre sabia interpretar cada ruído da selva, ler sinais da passagem de onças nas folhas do chão e, com o ouvido colado ao chão, sabia a direção em que ia a manada de perigosos
porcos selvagens. Nós desaprendemos tudo isso. Com o recurso das ciências lemos a história inscrita nas camadas de cada ser. Mas esse conhecimento não entrou nos currículos escolares nem  se transformou em cultura geral. Antes, virou técnica para dominar a natureza e acumular.
No caso das cidades serranas: é natural que haja chuvas torrenciais no verão. Sempre podem ocorrer desmoronamentos de encostas.  Sabemos que já se instalou o aquecimento global que torna os eventos extremos mais freqüentes e mais densos. Conhecemos os vales profundos e os riachos que correm neles. Mas não escutamos a mensagem que eles nos enviam que é: não construir casas nas encostas; não morar perto do rio e preservar zelosamente a mata ciliar. O rio possui dois leitos: um normal, menor, pelo qual fluem as águas correntes e outro maior que dá vazão às grandes águas das chuvas torrenciais. Nesta parte não se pode construir e  morar.
Estamos pagando alto preço pelo nosso descaso e pela dizimação da mata atlântica que equilibrava o regime das chuvas. O que se impõe agora é escutar a natureza e fazer obras preventivas que respeitem o modo de ser  de cada encosta, de cada vale e de cada rio.
Só controlamos a natureza na medida em que lhe obedecemos e soubermos escutar suas mensagens e ler seus sinais. Caso contrário  teremos que contar com tragédias fatais evitáveis.

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"O cuidado salvará a Vida,
fará Justiça ao empobrecido
e resgatará a Terra como
Pátria e Mátria de todos."
(Leonardo Boff)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

7 de Setembro,Limpeza Setiva Praia do ITAGUARÉ Bertioga-SP

SOS ITAGUARÉ COLETA SELETIVA RECICLÁVEL.
09:00 Inicio da coleta,a chuva não deu tréguas.
PRESENTES:Eu,minha esposa,meu filho,um amigo e outros que se propuseram a ajudar.
Foi uma experiência que valeu,ajudar a natureza é gratificante!
Um primo emprestou um carrinho de mão e rastelo,outro doou 100 sacos de 100 lts,eu colaborei com 100 de 60 lts e outro deu uns 30 de 100 lts.
Mesmo debaixo de chuva,coletamos 37 sacos de 100 lts,um volume com peso de 20kls cada saco,totalizando 740 kls de lixo.
Dentre o lixo coletado,o que mais podemos encontrar foi:

  • copos de plástico, vidro
  • garrafas pets

  • garrafas de plástico, vidro
  • latas de alumínio

  • frascos,bombonas e embalagens de detergente
  • espumas,isopor,buchas de lavar louça
  • tampas de refrigerantes,isqueiros,canudos,bitucas de cigarro
  • uma gigantesca quantidade de sacos pláticos de supermercado,caixas de leite,latas de leite,mamadeiras,artefatos de uso doméstico plástico
  • camisinhas,cordas de nylon,redes de pesca,cama feita de bambú
  • estofamento de barco,sapatos,chinelos,escova de dente,fraldas,descartáveis,absorventes,parafina,roupas,baldes
  • cápsulas usadas para transporte de drogas(cracke, cocaína ),caixas para transporte de peixe,ventiladores,calotas de carro,seringas de plástico
  • papéis de balas,sacos de biscoito,pulseiras,sacos de gelo
  • pratos de vidro,porcelana,vasilhas de barro,aparelho de barbear,lâmpadas fluorescentes,incandescentes
  • tambores de óleo,baldes de graxa,galões de produtos químicos
  • cxas de papelão,papel,maços de cigarro,brinquedos,frascos de shampoo
  • desodorantes de spray,rolon,velas,dentaduras,estojos de maquiagem,baton,potes de cremes,perfumes,flores de plasticos,esmaltes de unha,latas de tinta sintética,latex
  • guarda-chuva,pés de pato,morey-bugs
  • colchões de espumas,panela,tampas de champagne
  • peças de motos,restos de comida,artefatos de macumba
  • animais mortos usados em rituais.

Muita macumba,por todo o Costão do morro,inclusive quero salientar e pedir,pelo amor de Deus não sacrifiquem animais pois,não podemos permitir que pessoas possam amarrar um pombo vivo,de cabeça para baixo,preso a um monte de alianças agonizando!Por um motivo,que o pobre animal nem sabe!Felizmente o pombo foi solto por amigos mas,dentro de uma caixa de papelão galinhas de Angola,pombos,e outros não tiveram a mesma sorte.Quanto a sujeira que não é pouca,mais a imundície e bárbaros crimes cometidos com esses animais.

Meus sinceros sentimentos a um ser sem educação ambiental que menospreza o ser humano,deterioriza o mundo que habita,matando,destruindo,poluindo,construindo segunda moradia,com intuito de aparecer na maior construção do mundo e a maior devastação do PLANETA TERRA.

"FICA AQUI A NOSSA INDIGNAÇÃO,DE SERES HUMANOS FILHOS DE DEUS"

Limpamos ao todo 500 mts da praia de Itaguaré,do Costão do morro,bica de água,até a área que não foi inclusa no polígono de Bertioga-SP,por motivos que particularmente,a meu ver estão diretamente ligados a "segunda moradia",especuladores imobiliários,construtores e a ganância de muitos.

OBS:Transportamos os sacos coletados,para a frente da Praia,sito a rua Antunes Macario Pinto,em frente a placa da prefeitura,para ser dado andamento,ao processo de encaminhamento de coleta seletiva ao seu destino final.O restante será coletado posteriormente pelo DOA,data estipulada pela Secretária do Meio Ambiente da Prefeitura de Bertioga-SP.

ANTES:





DEPOIS: